segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Finalmente, comprei meu Ipad2!


Thanks, Mr Jobs!

Um mundo se abre na palma das minhas mãos, estou fora de mim, a cabeça roda pelas possibilidades, tecnologia surpreendente e beleza.
Sim, sou do século passado, dos tempos em que os computadores eram enormes e não-pessoais, do tempo que tinhamos que perfurar cartões...
Quando entrei no Banco do Brasil fui para um setor chamado Telco, entendeu, telecomunicaçoes?!
Tínhamos uma fitinha amarela cheia de furinhos que colocávamos numa maquina e se transformava em texto ?!! Como é mesmo o nome disto? Juro que me esqueci!
Daqui há pouco me lembro mas aí o texto já acabaou...
Na verdade não importa, o importante é que vinte e poucos anos depois, estou aqui com meu Ipad2 na mão,incredible!
Escrevi as portas do Natal do ano passado sobre este meu sonho de consumo que hoje se concretizou.
Claro, que não foi o Papai Noel quem me trouxe, tive que batalhar por ele e compra-lo com o suor do meu rostinho bonito (tá bom, nem tanto suor assim e nem tão mais bonitinho).
Agora estou aqui perdidinha no Itunes, vendo o que vou passar pra meu lindo tabletinho!

sábado, 27 de agosto de 2011

AMAI O PRÓXIMO QUE ESTÁ PRÓXIMO

Lemos os jornais, indignados, levantamos bandeiras contra a fome, a miséria, as ditaduras.
Esta semana nos mobilizamos com o povo líbano e nos regogizamos com a queda de Kadafi.
Nos conectamos pela internet e temos uma ou mais de uma rede de amigos espalhados pelos quatro cantos do mundo, e para eles mandamos "corações" e mensagens coloridas dizendo o quão importantes e queridos são para nós.
E assim nos sentimos satisfeitos, cultos, antenados, ligados.
Saímos de casa após a leitura dos jornais e dos bons dias habituais na rede, não sem antes bater com a porta na cara do vizinho que vinha correndo pegar o elevador: - Não dá para encarar logo de manhã aquele "mala", falando da reunião de condomínio!
No trabalho, o mau humor vai crescendo a cada vez que o chefe dá um tapinha nas costas e pergunta: - Como vão as vendas?
O telefone não pára de tocar, é aquela cliente, velhinha carente, com as mesmas dúvidas de sempre, falando das suas dores e querendo saber das suas aplicaçõezinhas, nem tão zinhas assim...
Na hora do almoço, o garçon molenga, não entende o que eu estou falando e demora pra me trazer a conta errada, é claro.
E aquele espertinho que tentou pegar minha vaga no estacionamento, que filho da mãe, se eu não fosse muito rápido...Parece que passei no pé daquela senhora, mas também quem manda ficar na frente!
O sinal não abre e aqueles molequinhos fazendo palhaçada na frente do carro, não eu não tenho trocado e tira a mão suja do meu vidro!
Minha mãe me liga bem na hora do banho e saio pingando pela casa, e ela não quer nada, só saber como eu estou, que hora pra ligar...
Atrasado para o futebol com os amigos, jogo uma bola bem na cara do Sicrano, xingo o juiz que quer anular meu gol, parto pro confronto direto com o adversário, dou um carrinho naquele barrigudo e não venham me dizer que eu estava impedido.
Tomo umas cervejas, paquero aquela gata louta, casada com o panaca do Fulano, que não deve estar dando no couro porque ela tá me dando mole, se continuar assim azar o dele, vai ganhar uns chifres pra deixar de ser mané!
No fundo, sou uma pessoa boa, me preocupo com as criancinhas na Africa, com a guerra no Iraque, apóio as minorias, odeio a Ditadura e o governo desta presidenta, também mulher, já viu né...
Ah, amanhã vou levar as crianças para comer Big Mac pra ajudar ao Hospital do Cancer!
E dormir com a consciencia tranquila de um cidadão respeitavel, cristão, cumpridor das leis e dos deveres!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Meu pai dizia...

Entrei para a faculdade nos finais de 70. Meu pai dizia...cuidado com os barbudos!
Fazer o quê, eram os mais interessantes, aliás durante a faculdade toda o que mais me interessou foi saber qual o mistério indecifrável deste pessoal de barba grande cheios de idéias e ideais.
Das aulas de Arquitetura que frequentei durante muitos anos pouco me lembro, mas inesquecíveis os acampamentos, os cursos no Diretório sobre marxismo e trotskismo e etc, as festas, os palanques, os discursos, aa passeatas, incluindo a das Diretas já em plena Cinelândia!
Viajei representando o curso por algumas paragens do Brasil: Bahia, Brasília, Goiania, Curitiba.
Pouco aprendi sobre pranchetas e argamassas mas ganhei muito no trato com gente diferente, daqueles "barbudos" temidos pelo papai.
Os barbudos esqueceram o que me ensinaram e eu perdi a chance de melhorar a qualidade de vida da cidade em que vivo sendo uma boa urbanista.
Bem que papai dizia...

sábado, 6 de agosto de 2011

Livros, livros, sempre livros



Adorei este video que recebi por email. Claro que se gosto de escrever é porque antes adoro ler!
Aprendi a ler aos 5 anos e até agora aos 50 não encontrei ainda melhor companhia.
Adoro livrarias, bibliotecas, feirinhas, sebos e afins.
Livros sobre qualquer assunto, capas de preferencia duras, tamanho médio e que não seja daqueles tão grossos que pensamos que não vamos terminar nunca ( mas que quando acabam sempre fica uma tristeza e um gostinho de quero mais).
Adoro a idéia do "livro de rua" deixar livros espalhados por aí, para serem achados.
Adoro a idéia de círculos de leitura, clubes de leitores, sarau de poesias.
Adoro pensar que um dia editarei um livro.
Talvez infantil, ou juvenil com ilustrações próprias.
Talvez psicografado.
Talvez em outra encarnação.
Vejam o vídeo, é muito bem bolado e me fez repensar na idéia de comprar um tablet!

Descontando nos cabelos.

Impressiona a força dos cabelos na minha vida. Se estou com eles arrumados, fico mais segura, sexy, com vontade de sair por aí, só para mostra-los.
Ao mesmo tempo quando não estou bem, basta uma ida ao cabelereiro, trocar a cor ou o corte, para melhorar o astral.
Quando estou deprê ou blasê, prendo num rabo ou num coque e deixo a vida me levar...
De vez em quando é pior,sabe-se lá porquê razão, pego a tesoura e desconto qualquer tipo de frustação neles, sem piedade.
Tenho passado algumas poucas vezes na vida por este tipo de auto-sacode, refletido na "destruição" dos cabelos.
Pego a tesoura e descontroladamente corto até estragar... E preciso correr pro cabelereiro dar um jeitinho.
Sempre me consola o fato de que eles crescem, e graças aos céus, os meus crescem rápido.
Talvez porque eles nunca foram bonitos e domáveis, passei a infancia de tranças, a adolescencia com eles bem curtinhos e há alguns anos sou 100% pró-formol.
Já experimentei todas as "escovas" e adoro olhar os fios lisinhos no lugar, brilhosos, sem nenhum arrepiadinho sequer.
Pena que isto se dá com a maioria das mulheres, e as cabeças estão cada vez menos pensantes, apesar dos cabelos super lisos e parecidos.
Sempre pensei no tempo e dinheiro gastos para por os cabelos em ordem.
E hoje este "privilégio" dos micos que os cabelos nos fazem passar deixaram de ser apenas femininos (vide Neymar).
Estou falando isto tudo porque fui ao cabelereiro na quinta feira, passei 3 horas na cadeira, fazendo uma escova de turmalina, saí com os cabelos escorridos, mas insatisfeita resolvi pegar a tesoura e cortar minha franja sozinha.
Não sei como esconder o estrago feito, porque os fios encaracolados ajudam a esconder os defeitos, os lisos fazem eles gritarem!
Tentei usar aquelas faixas no cabelo, que combinavam na juventude, mas ficaram ridículas na minha idade e na cara redonda atual.
Arranquei a faixa e saí por aí, insegura, me sentindo ridícula, e com raiva de ter chegado nesta idade e ainda não segurando o impulso de descontar tudo nos cabelos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Por que de Ex, crê, vendo?

Não é novidade que gosto de escrever, sobre tudo e todos, sobre o que se passou e o que não se passou.
Sempre foi assim, desde menina, jogava no papel as palavras que me vinham.
Criei um blog ano passado, o Antes dos 50!,que virou Pós50!, a principio era para ser um diario de emagrecimento, e a coisa ia e se perdia como os quilos que iam e vinham.
Quero continuar com o Pós 50! reservado para o fim proposto, anotar as tentativas de mudança dos habitos alimentares, até o tão esperado emagrecimento.
E agora crio o Ex, cre, vendo, para o escrivinhar de outras e quaisquer questões.
Senão vejamos:
Ex - aqui cabe tudo que já foi, já passou, já era, passado, lembranças, infancia...

Crê - aqui ficam as crenças, as filosofias, as religiões, a espiritualidade ...

Vendo - todo o resto, o que se passa na minha frente, o dia-a-dia, o que os olhos vêem e o coração sente vontade de escrever.

Pronto, Tudo explicadinho no primeiro post. Eu que não sou de dar satisfações!